segunda-feira, 9 de novembro de 2009

PÁGINA 4


Memória sindical
Uma história de lutas

Muitos dos nossos novos companheiros sabem pouco das importantes lutas e conquistas do nosso Sindicato ao longo da sua história. Por isso, a partir de agora, Garra Química sempre vai lembrar um pouco destas conquistas. Até para os companheiros mais antigos, que participaram de todas elas, é importante manter a lembrança viva. Afinal, um povo sem memória é um povo sem história. E a nossa história merece ser contada
O Sindicato dos Químicos de Americana, Santa Bárbara d`Oeste, Nova Odessa, Limeira, Piracicaba e Charqueada tem uma das mais importantes histórias de luta de toda a região. Ele foi fundado em 1989, a partir de um núcleo de lideranças importantes que se aglutinava no Comitê Sindical Classista (CSC).
Ao longo destes anos, o nosso Sindicato comandou greves importantes e movimentos que trouxeram grandes conquistas para os trabalhadores. Graças a isso, a grande maioria das indústrias químicas da região oferece hoje melhores condições de trabalho e saúde para todos os trabalhadores.
PERÍODO HISTÓRICO
O Sindicato surgiu pequeno, na época, com uma base de 1.500 de Americana, Santa Bárbara D`Oeste e Nova Odessa. Em 1992 já se estendia também para Piracicaba. Até atingir os 6.000 trabalhadores que constituem hoje a nossa base.
A década de 1980 foi um período histórico das lutas sindicais no Brasil. A época das grandes greves. Começávamos a sair do período negro para os trabalhadores, que foi a ditadura militar. Em nossa região não foi diferente.
Ajudamos a comandar, por exemplo, as greves históricas da Fibra e da Lambra, entre outras, no final da década de 1980 e início de 1990.
Fomos nós também que puxamos os trabalhadores de Americana para a Greve Geral que se estendeu por todo o Brasil naquele período.
IMPORTANTES CONQUISTAS
Estas lutas resultaram em importantes conquistas.
Hoje, a grande maioria das indústrias químicas da região oferece melhores condições de trabalho e saúde para os trabalhadores. Para ficar em penas dois exemplos, a higienização rigorosa do uniforme e os exames de sangue periódicos se tornaram rotina em grande parte das indústrias.
O sindicato mantém uma vigilância constante sobre as empresas e apóia com energia e agilidade as reivindicações da categoria.
Na região, conseguimos também realizar a primeira Convenção Coletiva sobre segurança para máquinas injetoras e sopradoras e passamos a exigir equipamentos de segurança por parte das indústrias. Com isso, o número de acidentes de trabalho foi reduzido em mais de 60% na categoria.
Nas próximas edições do Garra Química e também no nosso site (http://www.garraquimica.blogspot.com/) vamos trazer um pouco mais destas e de outras importantes conquistas do nosso sindicato.

Legenda foto 1
Companheiros do Sindicato em Assembléia com trabalhadores da Sortex: a força histórica de mobilização é mantida até hoje


2º Congresso da CTB
Vários companheiros do Sindicato dos Químicos de Americana participaram, no final de setembro em São Paulo, do 2º Congresso Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), que reelegeu Wagner Gomes pra continuar presidindo a nossa Central. Gomes destacou que os sindicalistas classistas elegeram duas prioridades na atual conjuntura: a defesa da unidade das centrais sindicais e a batalha político-eleitoral de 2010. “A classe trabalhadora e o movimento sindical não são indiferentes ao pleito que se avizinha”, afirmou o presidente. Além de sindicalistas de todo o Brasil, o Congresso teve a participação de cerca de 30 delegações internacionais.

Legenda fotos do rodapé da página:
Vários companheiros do Sindicato dos Quimicos e Região participaram do Congresso que reelegeu o companheiro Vagner Gomes (ao centro, na foto da esquerda) para um novo mandato como presidente do CTB: o ministro de Esportes Orlando Silva (à esquerda na foto central) também participou do Congresso. Na foto da direita, os companheiros de Americana de estiveram lá: (da esquerda para a direita) Claudemir Carmona, Gilmar Gutierrez, Manoel Cordeiro "Jacaré", Gildo Alves e Paulo Vitor

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